quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Aprendendo a morrer 2 - como eu voltei a acreditar que temos um espirito

Como eu voltei a acreditar que temos um espirito?

Comecei a pesquisar sobre viagem astral. Ouvi falar de pessoas que saiam do corpo e iam para onde queriam em espirito ou mais tarde aprendi o termo correto, em corpo astral ou períspirito. Estudei seriamente o assunto com vídeos que assisti pela internet e livros que comecei a ler. A principio não queria saber(e nem quero até hoje) de religião. Queria apenas saber se era possível ter uma experiência consciente fora do corpo. Tenho um blog onde conto como foram algumas de minhas experiências fora do corpo (http://diarioviagemastral.blogspot.com.br/) .

Sou uma pessoa comum. Não vejo espíritos, não os ouço, não sou um médium desenvolvido. Queria saber se conseguia realmente executar alguma coisa consciente estando fora do corpo.

Vi muitos vídeos de caras bons como :


Todos estes caras estão lá no youtube esperando por sua curiosidade e não te cobrarão um centavo pelas muitas coisas que podem te contar sobre suas saídas do corpo. Quando consegui minha primeira e minha segunda experiência fora do corpo, eu então tive que acreditar que não somos apenas um corpo de carne. Se eu, uma pessoa comum, com técnicas que aprendi no youtube, consegui resultados em sair do corpo, então qualquer um pode. Se qualquer um pode, então é que todos nós temos mais do que apenas o corpo físico para chamar de nosso. Temos nosso espirito. Nosso espirito diz o que nosso corpo deve ou não fazer e o corpo executa esses comandos de nossa vontade. Temos o livre arbítrio para fazermos tudo aquilo que bem desejarmos, ou para o bem ou para o mal eu prefiro o bem, mas já fiz o mal também muitas vezes, afinal não sou nenhum santo. Ainda hoje ví uma explicação num vídeo de um menino que dizia que a vida humana é como se fosse um vídeo game. Segundo ele o espirito na verdade é quem faz o boneco do jogo fazer as ações, mas se o boneco do jogo morre, o espirito não morre junto.
Se você está pensando: "Lá vem mais um cara querendo me convencer de coisas que não acredito", está errado. Não quero te convencer de nada. Creio que, assim como me considerei ateu por um bom tempo e agnóstico por mais outro tempo e não gostava de que ninguém me ficasse falando sobre religião, também não vou ficar tentando te convencer de nada, muito menos religião que eu nem gosto de falar sobre isto. Mas ter espirito todos nós temos, religiosos ou ateus. Um ateu pode testar o que eu testei e vai ter os mesmos resultados que é uma saída consciente do corpo. Não vou me estender aqui falando de técnicas de respiração para sair do corpo ou de minhas experiências desmistificando viagem astral. Em meu blog: http://diarioviagemastral.blogspot.com.br/ . Você pode ler sobre isto. Quero me ater ao fato que, qualquer um que faça as mesmas cosas que eu fiz, pode obter resultados iguais ou melhores do que eu tive. Se algo pode ser repetido por diferentes pessoas, então já não é mais apenas uma suposição, e sim ciência.
   Então se existe algo em nós que não é nosso corpo e se é possível que nossa consciência saia fora do corpo e visite outros lugares, devemos pensar então que quando nosso corpo de carne para de funcionar, essa consciência subsiste e permanece sem o corpo. Fica mais fácil aceitar a morte quando você crê na reencarnação ou entende o processo da vida por experiência própria. Há pessoas que não vão entender nunca que é possível sair do corpo porque nunca farão suas próprias experiências ou por não terem curiosidade o suficiente ou por terem religiões limitantes que não permitem este tipo de experiência. Estes escritos não são para estas pessoas. O que escrevo é para pessoas que se deixam experienciar coisas novas e que podem questionar a qualquer momento qualquer dogma ou religião. Pessoas como eu.
No entanto saber que há vida após a morte nem sempre nos torna aptos  a enxergar  morte de uma forma mais amena. dizer que a morte é o fim de um ciclo e o inicio de outro é muito bonito, mas não consola quem perdeu pai, mãe irmã ou outro ente querido, eu sei. Então como fazer as pazes com a morte? O que eu poderia te dizer, depois que a sociedade te mostrou a morte como o mais terrível dos acontecimentos na vida humana. Na escola você aprendeu que morrer é a pior coisa que pode acontecer a alguém. Cenas de gente morta são clássicas nos filme de horror, afinal morrer é de todo ruim. Sei que vencer anos e anos de sua aprendizagem do contrário é quase impossível, mas um começo da reversão desta idéia seria você entender que é tudo uma questão cultural e que você pode lidar melhor com a morte a partir do momento em que entenda o processo da vida como um todo.
Quando eu tinha uns 20 me perguntava: Qual o sentido da vida?  Que droga de existência é essa? Nascemos, crescemos, aprendemos um monte de coisas, casamos, temos filhos as vezes, envelhecemos as vezes e no fim sempre morremos. Para que serve tudo isso?  Estas perguntas me atormentaram sem resposta até há bem pouco tempo.  Na verdade até hoje não achei resposta para algumas perguntas que já fazia desde a época de adolescente. Mas eu hoje penso que ja obtive algumas respostas que me convencem a mim, ao menos, de que, como diz Flávio Gicovat, Não é porque a vida não tem sentido que é proibido dar algum sentido a ela.  Ou seja, o sentido da vida é aquele que você der. Não há nada de predestinado para você, ou uma missão x ou y que tenha que cumprir aqui. Há sim coisas que você tem que aprender e experienciar porque ficaram faltando em outras vidas anteriores. Osho acredita que temos sete corpos que estão vivendo ao mesmo tempo conosco em dimensões diferentes. Acho meio louco isto, mas é uma crença indu muito antiga. O primeiro corpo é o de carne e osso. Quem estagna neste primeiro corpo vive como um animal, só quer comer, beber, fazer suas necessidades básicas e se reproduzir. O Homem das cavernas era mais ou menoa assim. Hoje temos pessoas assim ainda. Vivem como verdadeiros animais, comem como animais e se reproduzem como animais. Nos rincões do planeta, em cavernas e até em grandes cidades podemos encontrar pessoas cuja busca espiritual é inexistente e só pensam no básico para sobreviver. O segundo corpo é o mental, segundo ele. É desenvolvido para que o homem tenha capacidade de raciocínio e aprenda a conviver melhor e a se comunicar melhor com seus semelhantes. O terceiro seria um corpo espiritual básicão, aquele em que o homem descobre que há uma conexão possivel de se fazer com o divino e se beneficia dela. Não vou me ater aos outros corpos que ele diz, mas há o sexto e o sétimo corpo que é quando o meditador consegue se misturar com a energia divina e perde sua identidade no sexto e simplesmente vira o nada e o tudo ao mesmo tempo no sétimo corpo.   Bem louca e cheia de detalhes esta teoria que ele explica em seu livro "desvendando mistérios", só você lendo para entender melhor. Mas, o que ache interessante é que ele mostra que a vida cotidiana que levamos, trabalhando e lutando pela sobrevivência é apenas uma ilusão que nos mantem aqui, presos ao ciclo de morrer e renascer. Enquanto não sairmos desse ciclo e entendermos que somos mais do que corpos famintos que precisam de comida para sobreviver, ficaremos presos neste ciclo. Enquanto não nos elevarmos aos outros corpos para entender que não somos nem nosso corpo nem nosso ego e sim algo maior que trabalha por tras desses dois, não poderemos nos misturar com deus em nossa morte. Pra entender melhor pense assim, você hoje, você que lê estes meus escritos, você tem uma vida na terra. Tem filhos ou não, tem uma casa que você conseguiu comprar, tem suas roupas e seus bens materiais. Você, no dia a dia lida com problemas concernentes a essa vida que você escolheu e criou por aqui. Um belo dia, você simplesmente apaga, morre. Pense em que sentido teria se parasse todo o ciclo por ai. você simplesmente sumiria, evaporaria da face da terra. Qual o sentido de você vir, construir tudo isso e depois simplesmente desaparecer?
Os cristãos acham que eles ficarão dormindo no cemitério até que Jesus venha busca-los. Eu também acredito que eles passarão por isso. Porque assim o querem e assim será. Porém se não for assim, ja pensou no desespero deles de ter vivido uma vida inteira acreditando que seria assim e de dar com outra realidade do outro lado?  Eu creio que faz mais sentido a teoria da evolução do espirito que certos espiritualistas pregam. Seu espirito tem que ir aprendendo coisas, compreendendo e então ele vai evoluindo até você chegar ao ponto em que pode se misturar com a energia da fonte e desaparecer sem problemas. Na verdade você não desapareceria, você se tornaria uno com a fonte que tudo é e assim faria parte da vontade dessa grande consciência sem ter problema algum com isso.


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